Manifesto convocará população para cultura de paz na cidade

Fonte: Portal da Câmara Municipal de São Paulo

Líderes religiosos e comunitários reuniram-se dia 13/11 na Câmara Municipal de São Paulo para um debate em prol de uma cultura de paz na cidade. Na discussão mediada pelo vereador Gilberto Natalini (PV) foram levantadas questões como o papel da educação no combate à violência, a dependência química como agravante em potencial e a criação de políticas públicas como prevenção a situações consideradas críticas.
 
Para o rabino Gilberto Ventura, membro da Federação Israelita de São Paulo e fundador do movimento paulistano “Reaja!”, a principal arma no combate à violência é o diálogo. “A partir do momento em que você privilegia o diálogo, você traz cada vez mais gente. Você traz gente influente, que tem poder de atrair as massas, e transforma isso num produto que pode ser veiculado pela internet ou televisão. A gente causa um movimento enorme, que tem efeito dominó, e esse diálogo faz com que a sociedade se una novamente e consiga demandar coisas em prol do todo”, explicou.
 
A pastora Antônia Andrea de Souza, representante da comunidade evangélica no encontro, lidera o movimento “Atalaias de Cristo”, que presta assistência a policiais civis e militares e seus familiares. Durante o encontro, ela falou sobre as consequências da violência na vida desses profissionais. “O policial sempre teve o medo como forma de prevenção porque ele porta uma arma, ele usa uma farda. E o medo dele agora está potencializado pela onda de ataques, tanto por ele quanto pela família, que também está sendo vítima”, disse.
 
De acordo com o vereador Gilberto Natalini, a partir da reunião será criado um manifesto pela paz e, posteriormente, serão realizados outros atos com o objetivo de conscientizar a população. “Vamos fazer um documento suprapartidário com o objetivo de ajudar os governos nas mais variadas estâncias e encaminhar propostas de conscientização para ganhar as pessoas para a causa contrária a isso que está acontecendo. O medo é muito grande, e não podemos admitir de forma nenhuma que toques de recolher sejam estabelecidos na nossa cidade, seja na periferia, seja no centro da cidade”.
 
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