“Morte de pedestres cai 11% após um ano de programa” – Destak

 

Na região central a queda foi maior, de 40%; atropelamentos diminuíram 34% no centro e 7% na cidade

Em um ano, o programa de proteção ao pedestre adotado na capital conseguiu reduzir em 10,7% a quantidade de mortes por atropelamento em toda capital, segundo levantamento divulgado ontem.

Segundo os dados, do dia 10 de maio de 2010 até o dia 10 de maio de 2011 – um ano antes da adoção do programa – foram registradas 637 mortes de pedestres em toda a capital, número que caiu para 539 nos 12 meses posteriores (10 de maio de 2011 até 10 de maio de 2012).

O índice é pouco mais de um quinto dos 50% tidos como meta pela própria prefeitura para serem atingidos até o final deste ano.

A maior queda foi registrada na região central, onde o programa teve início: ali, foram registrados 24 casos entre maio de 2011 e maio deste ano, contra 40 no mesmo período anterior (maio de 2010 a maio de 2011), 40% menos.

A quantidade de atropelamentos caiu 34,3% na região central (de 645 para 424). Em toda cidade porém, a redução foi menor, de 7% (7.132 para 6.632).

Desde agosto de 2011, quando começaram as multas, houve 263.196 infrações pelos condutores, a maior parte por falta de seta.

Falta de mãozinha

A CET ainda fez duas pesquisas. Numa delas, mediu o quanto o pedestre realiza o gesto para avisar que quer atravessar; em outra, o quanto o motorista respeita a faixa. Na primeira, detectou que 52% dos que estão à pé não fazem o "gesto da mãozinha" (estendem a mão antes de pisar na faixa) avisando que querem atravessar.

Em relação aos motoristas, averiguou que 68% deles simplesmente ignoram a existência da faixa.

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